quarta-feira, 22 de abril de 2009

Quem é o imaturo aqui?

Tem gente que chega a ser ridícula por remoer tanto o passado.
Óbvio que depende de cada um o que significa passado, e quando as coisas realmente ficam pra trás, mas tem gente que prova a imaturidade nas atitudes. E dá pena.

Eu sei que ao teu ver não tenho direito de ter minha opinião sobre esse assunto, aliás, sobre nenhum que envolvam essas pessoas, e como me falaram uma vez, “gente que não tem nada a ver fica se metendo”. Mas agora tem a ver comigo, e posso sim retrucar.

Do que adianta tomar as dores de uma decisão que já foi tomada e não tem volta? E quando acontece alguma coisa com alguém, será que é gratuitamente? Ou foi porque mereceu?
Ah, não custa pensar nisso.

Tem gente que parece ter 12 anos, num corpo de quase trinta. Tem gente que desperdiça tempo, palavras, queima o próprio filme. Tem gente que não tem aquilo que seres humanos chamam de bom senso.

Simples assim.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Vou te obrigar a desistir

Não consigo mais escrever. Não consigo começar, não sei mais desenvolver.

Talvez seja a cabeça cheia, talvez seja a falta de importância que o “drama” tem agora.
Talvez seja o fato da inspiração principal dos últimos meses ter se tornado só mais um na prateleira.


Só talvez.

terça-feira, 7 de abril de 2009

As coisas não doem mais como costumavam doer.
Ações geram conseqüências. Mas depende muito da gente o jeito que serão essas tais conseqüências.
Eu sou a mesma pessoa de sempre, mas com outras prioridades.
Acredito ter chegado finalmente no ponto em que queria chegar, apesar de precisar de alguns ajustes.
Não sinto exatamente falta de nada, e acho que consegui fazer parte do que queria fazer.

Escorreguei e consegui finalmente não me importar com a queda. Sabe porque? Porque era algo inusitado, mas já esperado.
A magia da tragédia anunciada é exatamente essa: uma hora passa a ter graça.
As coisas acontecem, paciência. Do que adianta se remoer por cada tropeço? E pra que fingir que nada aconteceu? É a vida, batista.
Nossas ações tem conseqüências, mas ainda depende da gente que tipo de reação isso causa. No meu caso, consegui finalmente voltar a ser “inabalável” como era até 2008. E só consegui isso depois de desidratação por lágrimas, coração partido sem remendos e vários tapas na cara da maldita realidade. Ah, a realidade. Realidade agora que é minha prioridade, pois eu cansei de viver na fantasia.

Assumo minhas “tarefas”, a obrigação de ter que tomar posição e decisões, escondendo atrás da casca forte uma farsa que, apesar de decepcionante, virou uma grande e dramática ironia.

De novo, paciência.
É conhecendo as pessoas que a gente se conhece também, e às vezes uma única noite decida toda uma história mal resolvida.
Uma hora. Esse foi o tempo em que um ano da minha vida passou a fazer sentido, a ser engraçado e apenas algo que, assim como fui um dia, pode ser descartável.

As lágrimas que caírem daqui pra frente, cairão pedindo pelo futuro, apenas.

Meu passado virou... passado.
Finalmente.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

“Não há nada pra temer, eu sei. O problema é botar isso na cabeça dura que não entra nada.”


Algumas coisas sobre mim talvez sejam necessárias, ou talvez eu as ache necessárias.

Quem sabe quando a gente pensa demais, acaba rolando um lance desses, tipo um “manual de instruções” nosso.

É um manual bem típico, igual aos outros, mesmo. Ele ta ali pra facilitar sua vida, mas você dificilmente consegue usar. É assim com eletrodomésticos, é assim com pessoas também (e talvez por isso nem cabeças e nem corações venham com um manual, porque assim como aquele da LG time machine que nunca consegui sacar, se você também tivesse um, eu ficaria sempre em dúvidas de como utilizar da maneira correta).

É como uma tentativa desesperada pra entender alguma coisa. Sabe? “Ah, não lembra que botão apertar? Lê no manual”.
Se pudesse ser assim com pessoas também... não iria adiantar de muita coisa. Quantas e quantas vezes já não rolou de seguir passo a passo do que um manual dizia e não adiantar nada?
E se isso acontece com aparelhos de só uma função, imagine com as pessoas. “Como fazer o filho da mãe me ligar” ou “como fazer o mal humorado sorrir”... pois é. Inutilidade pura.

Mas okay. Às vezes nem tem muito que fazer. O manual quase sempre vem de fábrica, quer você queira ou não.