segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Not good enough.

Preciso parar com a mania de sempre observar todos a minha volta, tentando imaginar suas histórias, de onde são, o que fazem ali.

Olho pros lados e fico me perguntando se aquelas pessoas são felizes, ou se são apenas “pau mandado do relógio”, como eu.


Mas o que acontece é que as quatro paredes ao meu redor não me bastam.


Minha mente vai bem além disso.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Redundância

Quantas vezes já te perguntei o porque de tudo isso?
Não desisto fácil daquilo que não entendo.
Mas às vezes a insistência se torna inútil,
massante e impossível,
E você, na verdade, não tem nada a dizer.

Já pedi desculpas, e me afasto pra não repetir o mesmo erro.
Mas me sinto como um equívoco permanente
quando estou longe de você.

Então me repito em teus dias,
minha presença se torna uma constante,
e tão cedo não saio daqui.
Fixo meus pés na tua vida,
e no fim, sou assim:
Uma redundância aceita pela gramática,
que, apesar de ser um erro, torna-se indispensável.
Como você.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Síndrome Buttondiana MENTAL

Descobri esses dias que sou um ser humano sem paciência para pessoas desocupadas. Mas quando digo desocupadas, não quero falar de gente que, por algum motivo, está desempregada, ou sei lá, deu azar e não tem um estágio, por exemplo.
Falo dos desocupados de espírito, que utilizam do seu tempo livre para realizar coisas tão desnecessárias quanto ir de carro a padaria da esquina pra comprar bala em um dia ensolarado de agradáveis 24ºC.

Às vezes nos deparamos com pessoas que se dizem gozar de tanto potencial, quando na realidade perdem tempo NOS fazendo perder alguns minutos que, na conta final das horas “vividas” do dia, seriam preciosos.
De verdade, tenho um pouco de pena dessas pessoas, pois sei o que passa em suas cabeças. Não se trata de um comportamento definitivo, é uma fase. Been there, done that. Mas talvez eu tenha tido sorte, por ser uma adolescente desocupada, que corria atrás de bobagens pra completar um vazio típico da época. Coisa normal de quem tem 15, ou 16 anos.
Mas quando vemos ADULTOS fazendo esse tipo de coisa, nos perguntamos: vocês não tem mais o que fazer, não?
Vamos ver... Vai ver um filme! Quem sabe lavar umas roupas, não? Arrumar o quarto! Ou talvez saia de casa pra tomar um café,
pegar um ar, ver gente.
Porque, realmente, ficar ESTORVANDO a vida dos outros só pra se sentir um pouco mais “preenchido” e menos “rejeitado”... é o caminho certo para a regressão... Um Bejamin Button mental.
E, cá entre nós... tenha dó!