terça-feira, 15 de maio de 2012

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Um rancor desconhecido toma conta de mim, enquanto meu sangue borbulha e meus olhos suam, fracos, cheios de ódio e saudade desnecessária.
E eu vou me envolvendo nesse sentimento que já se tornou típico, mas segue tão estranho como há um ano atrás.

Minha vontade de tirar qualquer resquício de lembrança da mente nunca cessou. E ainda paraliso a qualquer olhar.

Não por vontade. Não por querer voltar.

Mas por insegurança, ódio, vergonha e tudo mais que nunca vai me trazer quem eu era de volta.

Me derrotaram, tirando de mim uma estabilidade conquistada, suada, livre.

Sou agora um amontoado de pensamentos ruins e desníveis psicológicos que talvez passem despercebidos por aí, mas me assustam todas as noites.
Eu fechei as portas.
Tomei um rumo distante e em nenhum momento alguma parte de mim pensa em voltar. Por que sempre que tento, vejo o quanto é em vão.


Já acabou há muito tempo.

Mas tem certas cicatrizes que insistem em me assombrar.


Eu vou conseguir.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Ontem, hoje, amanhã

Te dei a chave de casa.
Te dei a chave do meu coração.

Espalhei as pedrinhas brilhantes pra você decorar o caminho de casa, indiquei as estrelas pra você não esquecer.

Sonhei com nosso futuro.
O único que quero.

Se não for com você, que eu fique sozinha, então.

Não existe melhor companhia que aquele cheiro de roupa limpa e o sorriso que me fez realmente enxergar.