sexta-feira, 29 de maio de 2009

Just.

As melhores pessoas do mundo, de fato, existem.
Só falta elas se darem conta disso.

Tipo aquelas pessoas inteligentes que não precisam estudar pra prova, e as menos desprovidas de inteligência que se matam estudando.

O primeiro tipo não dá valor pro que tem.
O segundo só quer tentar ser melhor.



Saca?

quinta-feira, 28 de maio de 2009

E aí, vida, o que tu me diz?

Porque a gente não consegue segurar a forma que reagimos quando alguém está prestes a nos decepcionar, MESMO tendo provado diversas vezes ser mais fraco do que imaginávamos?

Porque às vezes gente que parece ter tanto potencial nos deixa tão abalados? E porque seguimos botando fé nelas?

Porque que eu acredito que um dia tu vai se tornar o ser humano que é (era) aos meus olhos? E o que falta pra isso acontecer?

E até lá, eu vou seguir assim, decepcionada? Tu vai seguir mostrando tuas fraquezas? É isso?

Cheguei num ponto em que EU to desapontada comigo. Pelo jeito que vejo as coisas e como reajo a tudo. To bem mais brava comigo do que contigo. Eu me mesma me arraso, bem mais do que tu já conseguiu me arrasar.


Arde aqui, sabe? Arde ver que eu me empenho a toa, e que no fundo a revolta toda é meu escudo contra o que me deixa mais vulnerável na Terra. Eu mantenho uma distância pra não querer ter que me desapontar de novo, mas são só 5 minutos de força. Depois tudo se transforma num mar de arrependimentos e sorrisos falsos.


Como que se resolve isso? Como que se resolve o mal resolvido?

Morro de medo de ver tuas mesmas ações e desperdícios com outra pessoa, outra pessoa que CERTAMENTE não vai sentir e nem sente 1% do que eu já ousei sentir e sinto.

Porque aqui falta o ar, sabe? Aqui a circulação fica mais rápida.

E sempre tento me esconder da forma mais idiota.

Mas não dá. Tu me deixa assim, exposta.


Um dia aprendo (mas to começando a cansar dessa coisa de "um dia", "no futuro...", "quem sabe lá pra frente".

Vou ter que me "contentar" com os que restaram, MESMO?




Superar, a gente supera.

Mas aceitar aquelas coisas que são injustas... aaaah, aí é brabo.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

afinal...afinal.

Sou o ser humano mais cheio de amor do MUNDO.



Mas me sinto TÃO vazia.

Palavras pra explicar o que não se explica

Queria deixar o cabelo crescer, mas cortei de novo.
Falei que ia emagrecer, e comprei um pacote de Trakinas.
Pensei em beber menos, e comprei uma Polar.

Falei que ia parar de tirar esmalte com a unha, mas sigo aqui com as unhas descascadas.
Comentei que ia me vestir melhor, e comprei outra camiseta com dizeres engraçadinhos, igual a toda as outras guardadas no meu armário.


Prometi pra mim mesma que ia parar de ocupar minha mente pensando bobagens inúteis sobre nós dois, e sigo aqui, escrevendo sobre o vazio que tu me deixou.

Porque aí... assim como não agüento ver meu o cabelo passando do ombro, e de não suportar muito tempo sem Trakinas de morango, é só te ver sorrindo pra mim que TUDO o que eu quero fazer é conseguir é sorrir de volta. Mas eu perco o ar, e não consigo te olhar direito. Não sei mais olhar nos teus olhos, ou me sentir a vontade do teu lado. Perdi a coragem. Aquela do início, lembra?
Por isso eu só quero conseguir sorrir.
Só sorrir de volta e nunca mais pensar em nada.

Eu quero tu.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Comentando comentários

Não que alguém de fato leia isso daqui.
Mas a Silvana, minha ex-chefe e uma grande amiga, fez um comentário que MUITO deixou mais e mais claro o que eu quis dizer sobre o ser humano.
Segue o que ela escreveu:

A vida é um caos, Renata. Tu não tem como controlar algumas coisas. Uma vida "direitinha" é o que tu deseja para ti? Esta tua preocupação em ser sincera contigo mesma me parece meio forçada. A gente não precisa ficar repetindo para a gente mesmo isso. Ou se é ou se não é sincero consigo mesmo. Teu texto parece de uma pessoa que está decepcionada com as outras porque elas erram. Tu não faz parte disso? Tu não faz parte deste mundo de pessoas que erram? Tu criticas o egoísmo, mas está envolta em um mundo que parece que é só teu? Ou não?


Como já disse pra ela em resposta ao comentário, EU sou egoísta como TODO o ser humano. Mas como já deve-se imaginar, a minha "crítica" foi pra um caso de erro comum de seres humanos que não se importam com os outros. E são pessoas de TANTO potencial... que me desapontaram de uma forma absurda.

A Silvana faz parte do grupo que eu dizia de honestiade. Por isso acredito nas pessoas honestas, tipo ela. Não to aqui pra querer confete. To aqui pra levar na cara e aprender, mesmo. Afinal, a vida não é pra isso?


Só não me chama de forçada, Sil, sem saber o que eu quero dizer.
A "forçação" talvez esteja em quem vê.
Ou não.

Make me believe.

Um dia entenderei os seres humanos.
Vou sacar porque alguns arriscam sentimentos, botando o coração em jogo.
Porque tem gente que faz questão de viver das aparências por puro comodismo, ignorando claramente o que “viver” de fato significa.

Porque tem gente que diz A e faz B, porque existem pessoas que fazem promessas, mas não ligam se as cumpriram ou não.

Não quero seguir o caminho ridículo que é o de simplesmente cruzar os braços e dizer que perdi a fé nos pobres terráqueos. A real é que, talvez, a minha vontade de entender seja nada mais, nada menos, do que apenas FÉ mesmo de que os que vi errando, um dia vão aprender, vão “fazer por merecer”.



Eu mesma já aprendi muita coisa nesse meio tempo, e acho que o que mais faz sentido é aquilo de “ser sincero consigo mesmo”.
Estar de consciência limpa e tomar atitudes baseadas no que você acredita e preza. Independente dos deslizes que provam a falta de qualquer pingo de sanidade, o importante é não TE enganar. Pois ser honesto consigo mesmo já é o primeiro passo pra ser honesto com a vida. E aí, pra viver “direitinho” é questão de tempo. Me dei conta disso há algum tempo, mas de nada adianta a gente falar e não realizar, né? Porque aí sim, de honestidade nisso não existe nada.

O tal do “peito aberto”, de um ano atrás, segue igual. Eu sigo tentando. Talvez mais fria e mais calculista, mas bem mais ligada de que tem MUITA gente que precisa rever as atitudes que toma, e largar um pouco desse egoísmo doentio de pensar SÓ em si mesmo, tomando atitudes que causam conseqüências, mas largando o “estrago” de lado, porque no fundo é fraco demais pra assumir de frente as coisas que fez.
Porque, cá entre nós, ser sincero com você mesmo é uma coisa, e ser egoísta é outra COMPLETAMENTE diferente.



O que eu sei é que o tempo vai passar e nada do que eu sinto vai mudar. Todo mundo sabe disso.
A oscilação que vai de raiva até amor vai seguir, eu tenho certeza. Assim como as tais comparações que um dia achei que fossem acontecer (e claro, acontecem com todo mundo, imagino).

Bora lá. Eu não perdi a fé naquilo que acredito e que me faz bem. E isso, unido com o ponto de tentar ser sincera comigo mesma, ta causando um BAITA impacto aqui. Sou capaz de colocar um empenho absurdo pra ver as coisas acontecendo do jeito que deveriam acontecer.
E tudo vai se acertar.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

cansaço repetitivo.

Toda minha honestidade vai por água abaixo. Todas as palavras dão de cara com o “real”, e aí, do que adianta falar? Sentir torna-se inútil.
Me disseram esses dias que ando de costas pro mundo, que não me dou mais a chance de experimentar o novo. Talvez porque o antigo seja tão bom, apesar de inseguro e quase inexistente.

A verdade é que isso aqui é um vazio não preenchido, que buscou conteúdo e foi tudo em vão.
Me dá raiva ver que algumas pessoas jogam fora tanto empenho, me dá raiva ver gente brincando de malabarismo com o sentimento dos outros. Tenho medo de “me abrir” pro mundo e ser só mais uma bobalhona que é feita de idiota enquanto acredita em quem diz “estar ao lado”.

Observando de fora eu vi que “eles são TÃO iguais...” e eu não quero ser igual, não quero ter essas mentiras camufladas pra mim. Quero fugir desse comum ridículo, que todos fingem não ver, que as pessoas tapam o olho pra tentar viver de forma mais comum aos demais.
Não sou mais a babaca que ia cada vez que me chamavam, apesar de ter que lutar muito pelo que sinto pra não fazê-lo.
Brigo diariamente comigo e oscilo entre o amor e o ódio, me decepcionando a cada vez que me encanto.

Quero que quebrem a cara e sofram pra aprender, porque eu sei, uma hora VÃO aprender. Mas é isso, enquanto não quero que passem pelo o que eu passei por gostar demais pra conseguir querer que aprendam da forma difícil. Quero que se dêem mal com a mesma intensidade que quero que consigam o que querem. Torço com a mesma vontade que zico. To de peito aberto com o coração na mão.

Um dia a vontade mostra o porque de existir.
Um dia as respostas vão chegar, e talvez isso não tenha me feito desistir ainda.
Essa longa espera pelo nada é o que me faz pensar duas vezes, mas é o que me faz seguir.
Um dia o maior desperdício da face da Terra vai valer a pena, tem que valer. As coisas não podem ser assim, em vão.
Quanta decepção pra uma pessoa só! E quanta vontade de ser covarde como todos vocês e fugir de tudo... mas se uma pessoa não tentar mudar... quem é que vai?

sábado, 2 de maio de 2009

émuitoamor

Odeio essas coisas de etapas. Tipo etapas pra superar uma dor, pra esquecer alguém, pra se recuperar de uma cirurgia. Não gosto dessas coisas de “o tempo vai resolver”. Porque leva tempo. E não tenho paciência.

Por isso não suporto escada rolante. Pra que esperar se a gente pode chegar lá de uma forma mais rápida?


No último caso, rolou um lance de etapas sacana. Foi mais ou menos assim:


Primeiro, doeu pra caramba. Essa é a pior parte, e geralmente a que demora mais. E não tem esse lance de “depende de ti quanto tempo vai durar”. Na real o que depende de ti é a intensidade da dor. Mas a duração é uma merda, e se arrasta até a hora que tiver que ir. Lembrando que sempre é pior se tu tiver que conviver com a pessoa.


Depois, veio uma raiva absurda. Bem do tipo “filho da puta, tu vai ter o que merece e eu vou fazer tu comer o pão que o diabo amassou!”. Geralmente nessa fase a gente sofre, mas é mais “vingativa” a coisa, e não interessa o quanto tu goste daquilo, tu vai fazer questão de manter distância, achando que isso vai adiantar alguma coisa. Bem do tipo “tua janelinha de msn vai aparecer e eu nem vou te dar oi, PORQUE HOJE TO DO MAAAAL!”. É completamente inútil, mas pode ser gritante se, de novo, você ter que conviver com a pessoa.



Aí vem um sentimento de culpa. “Caaaaaaaara, como sou idiota em achar que isso ia adiantar alguma coisa, coitadinho né?” É a fase mais engraçada, porque tu tenta resolver as tuas cagadas sem parecer apelativo. Fica na base do malabarismo pra dizer “eu gosto tanto de ti” sem parecer um “é recaaaalque e eu te amo!”. Por motivos óbvios.

E depois... depois passa. Passa e tu não tenta mais manter distância, e não dói mais. Os malabarismos são inúteis e desnecessários.E tudo fica bem. Porque SEMPRE fica, e as coisas se resolvem. Só que leva tempo. E se a intensidade do que tu sente for ENORME... assim será o tempo também. E assim será também o que tu sente pela pessoa depois da “cagada” toda.



Mas o ponto que quero chegar aqui não é esse. E sim quando tu passa por todas as etapas, fica 99,9% bem e escorrega na porcentagem achando que não vai causar nada. HÁ, idiota.

Só de pensar que eu vou ter que passar pelas etapas de novo... aaaaaaaaaahh não.

E não adianta. Pode me dizer o que quiser. Eu to num misto da dor, com a raiva... com oscilações e com momentos de ”Mas é isso. Que merda” ! Ushduysagfuasygdsafsf


É muito amor, mesmo.