"Me esquece um pouco".
Cuspia as palavras na minha cara, sem piedade, sem vontade de ver meus olhos abertos.
"Foge. Vai pra longe, onde eles não possam te ver", gritou, desesperado.
E eu fui, entrando mata a dentro, sem rumo, sem saber onde ia parar.
Cai de joelhos nas pedras. Os pés cheios de bolhas e o coração despedaçado.
Limpei as lágrimas, respirei fundo. E ninguém nunca mais me descobriu.