sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Redundância

Quantas vezes já te perguntei o porque de tudo isso?
Não desisto fácil daquilo que não entendo.
Mas às vezes a insistência se torna inútil,
massante e impossível,
E você, na verdade, não tem nada a dizer.

Já pedi desculpas, e me afasto pra não repetir o mesmo erro.
Mas me sinto como um equívoco permanente
quando estou longe de você.

Então me repito em teus dias,
minha presença se torna uma constante,
e tão cedo não saio daqui.
Fixo meus pés na tua vida,
e no fim, sou assim:
Uma redundância aceita pela gramática,
que, apesar de ser um erro, torna-se indispensável.
Como você.

Um comentário:

Rodrigo disse...

adorei teu texto, postarei no meu, com os devidos creditos, claro!!

abs
=D