sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ontem, HOJE, amanhã

Fiquei pensando sobre como as coisas dão errado.
Pensei também sobre como dão certo.
E sobre como não gosto de comemorar ou comentar que está tudo bem.
Porque sempre que descanso a cabeça e suspiro por sentir que está tudo ok, alguma coisa faz tudo mudar. É a ordem natural das coisas, pelo visto.

Mas tá tudo bem, sim.
É engraçado encontrar satisfação quando a gente pensa nisso.

E é tão comum a gente procurar um problema onde não tem, ou reclamar que falta alguma coisa... Mas, no fundo, não falta quase nada.
Fiquei pensando em como eu me sinto a vontade com tudo, como se estivesse em casa.
E em todas as pessoas que me dão a mão pra me oferecer algum conforto e que se preocupam pra que eu me sinta bem.

Há uns 4 dias eu tenho ido dormir muito tarde, muito mesmo.
E não é que não exista sono, mas ficar acordada tem sido muito melhor.

Ontem a gente conversou sobre dar um passo de cada vez.
E chega a ser absurdo o quanto me conformo com o tempo que tem que passar pra tudo se encaixar.
E como a nossa vida escoa em momentos aleatórios, como nossas escolhas têm SIM uma reação lá na frente, no quanto a vida parece um quebra-cabeças...

E eu fecho os olhos com força pra conseguir desejar direitinho tudo o que preciso e torço pra que esteja tomando as decisões certas.

Eu me afastei visando só a aproximação, e essa sensação de ter tirado um elefante das costas não podia ser melhor.

Anotei no calendário que o amanhã é o mais importante e, por isso, o hoje é a prioridade.
Porque o que eu viver agora vai decidir o que está por vir.
E o que eu vivi...
Bom, não tem mais volta, mesmo. E se tá tudo bem agora, é porque alguma coisa eu fiz direito.

Pelo menos isso.

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