segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cidade cinza

Fiquei muito tempo pensando em como a distância complica as coisas.
Complica e sempre complicou.

E a gente viaja, pega avião, ônibus, trem, e não adianta, a saudade tá sempre ali, de brinde, nos esperando em cada desembarque, nos abraçando cretinamente.

O "tchau" corrói com a mesma intensidade que o "oi" nos transforma.

São tantas pessoas, sorrisos e rostos, tantos abraços não dados e olhares não trocados.


Somos escravos de quilômetros.

Mas, mesmo assim, no fundo a gente sabe: algumas pessoas são colocadas no nosso caminho. E mesmo que fisicamente distantes, todas as vezes serão sempre como a primeira.

Não há distância entre aquilo que é real.

3 comentários:

iara felix disse...

<3

Dudis disse...

:3 disse tudo <3

Anônimo disse...

Eu acho isso tudo muito bonito, mas acho que a distância empata as relações. Sei lá, vai ver eu nunca tive uma tão forte.