Ela já não fazia aquele mesmo trajeto há muito tempo.
Mas, sempre que fazia, lembrava daquele perfume forte que ele costumava usar.
Nessas longas horas é que se dava conta do quanto ele fazia falta.
E independente de tudo o que sentia, sempre se rendia ao prazer de voltar.
Em seus braços é que ela se sentia segura, mas ele já não bastava. Nem nunca bastou.
Mais uma vez ia pra longe, ouvindo as mesmas canções e sempre usando aquele tempo pra lembrar.
“Acho que nunca serei capaz de superar nós dois”.
Secou as lágrimas, e sorriu. Afinal, foi isso que ele a ensinou a fazer.
E viveu.
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