segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

“Do you still feel the same way?”

Não digo que seja simples, ou normal. Comum, banal, típico. Tanto faz, já não importa.
Pra algumas coisas não interessa como começou, nem o motivo. Mas igual. Tudo que é mal resolvido é fracassado. Ficam aqueles pensamentos pairando no ar, um clima absolutamente dispensável e sempre, SEMPRE, alguém fazendo papel de idiota.
Quando essas coisas acontecem comigo, a idiota sempre sou eu.

Isso não muda.
Quando aconteceu da primeira vez, eu jurei que nunca mais faria papel de palhaça, mas de que adianta? Até quando temos certeza de que estamos no caminho certo, “segurando a mão certa”, somos surpreendidos por rajadas de vento que nem a previsão anunciou. E são essas mudanças bruscas e inesperadas daquilo que julgávamos seguro que mais doem.

Não sei mais onde me apoiar, não sei o que esperar. Acho que, de verdade, não conheço metade das pessoas, e se reconheço os rostos, é por pura memória fotográfica. As feridas e cicatrizes tão cuidando de me manter o mais distante possível dos seres humanos. Ou eles de mim, o que automaticamente é quase a mesma coisa.
Sinto falta do meu simples, do meu normal. De quando fui comum, banal, típica. Tanto faz, já não importa.

3 comentários:

Carla P.S. disse...

A gente nunca volta a ser do mesmo tamanho..
Tô fazendo o segundo café. Bjos.

iarashi disse...

é dificil crescer.
e duro.

segura firme aí, pra poder me aguentar qnd for a minha vez.

Pedro Barbosa disse...

Profundo, triste, mas real...
A gente sempre muda quando acontecem coisas desta estirpe. Mas é também, nestas horas, que mostramos o quão podemos ser fortes..eheheh

Que tri. Futura colega de profissão então. Mazah... Trabalhas na área?

PS: Gostei do comentário sobre o conto do Heitor contra o crime.