quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você disse que nós fomos um acidente...

Sabe aquela coisa de pessoa certa na hora errada?
Eu sempre tive medo desse tipo de coisa.
Mas nunca tinha tido a pessoa certa, ou a hora errada... Aliás, o que é uma “pessoa certa”, mesmo?

Essa noite fui invadida por uma vontade de não fechar os olhos, um gosto por olhar pro céu até que o sol nascesse. E aquele friozinho da manhã me fez lembrar o quanto eu gosto desse horário, de como me sinto bem quando consigo ver o sol sair.

Pensei muito, pensei demais, como sempre penso. Mas talvez seja melhor assim, mesmo. Meu corpo tem essa reação bizarra a momentos como esse. Não consigo chorar, não consigo sentir ódio, não sinto nada... É estranho saber que me enganei e não conseguir nem demonstrar...

Eu nunca tento. Mas e quando a gente tenta e dá tudo errado, hein? Sei que devia ser motivo pra eu tentar de novo pra me superar... mas só consigo pensar em fechar a porta, trancar com chave e cadeado e não deixar mais ninguém entrar.
Porque ninguém vale o esforço.

Mas ele valeu. E quando a gente acha uma pessoa que vale “até o tufo”, talvez seja a pessoa certa na hora errada, mesmo.

Sabe aquela fitinha preta ali? Ela nunca vai sair do lugar.

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