terça-feira, 16 de setembro de 2008

Eu não consigo te falar.

Pra mim, você sempre vai ser aquele que conseguiu partir meu coração.

O único a conseguir o que todos achavam impossível.

O cara que machucou a garotinha que sempre foi tão forte.

O que usou e abusou, fez dela algo descartável.

Fui teu passatempo favorito, o joguinho mais divertido da temporada.

Peço, pelo menos, que alguém compre uma superbonder, ou um pacotinho de durex, pra que eu possa usar meu coração de retalhos e reaproveitá-lo, tendo todo cuidado pra não deixar cair no chão. Não de novo.


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Meu pai me parou na sala ontem e perguntou se eu tava bem.

Pegou no meu braço e disse: “tu tem parecido muito tristonha esses últimos dias. Tem certeza que tá tudo bem?”

Isso me preocupa.

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