segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Slow Dancing In A Burning Room

Sempre acho que sou a errada. Sempre.

E quando vejo tanta gente fazendo tanta coisa igual, e só eu tentando fazer diferente… Bom, nadar contra a maré não devia ser algo fácil mesmo, certo?

E todo mundo é tão “livre”, todo mundo “se gosta” e “se pega” e não, NÃO, eu não quero isso pra mim. Fico me segurando pra não dizer que as coisas não funcionam assim, e fico quieta, esperando que ele me olhe e veja que eu não quero só aquela noite, ou uma carona até em casa. Eu quero dias, semanas, todos os olhares e sorrisos. Mas parece que não é o bastante. Porque ninguém tá realmente pronto pra isso.

E mais uma vez volto pra casa achando que tô procurando nos lugares errados. E é muito clichê dizer que a gente acaba sempre encontrando o que procurava EXATAMENTE onde não procurava. Certo?

É como dar de cara com o JOHN MAYER, se apaixonar e ver que ele é um cachorro. É óbvio demais. É lindo. Diz coisas maravilhosas. Mas não presta.

Meus olhos ardem de todas as noites mal dormidas de quem se preocupa demais. Tô MORRENDO de medo de perder. Acho que nunca me senti tão mal por saber que posso desperdiçar tudo isso sem querer.

É como tomar coca-cola num copo de cristal. Ou perder na Mega-Sena por um ponto.

Me perco na minha ansiedade, e já falei tanto em insegurança, mas eu tô caminhando no muro do terraço, aqui. Um passo em falso e goodbye me.

Meu orgulho tá me dando uma surra. Mas eu espero o tempo que for preciso. E se for pra “tomar o tufo”, pode vir.

Você vale a pena. E eu tô pronta.

Um comentário:

Anônimo disse...

respirei fundo com teu texto, congratz ^^